quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Diálogos Teatrais: conceito e prática




Atriz da Cia. Tema ministra oficina teatral

A atriz e diretora artística do grupo de teatro Cia. Tema de Artes Cênicas, Juliana de Almeida, ministrará neste sábado (30/10) a partir das 16:00 h na Cia. Bella de Artes a oficina “Diálogos Teatrais: conceito e prática” voltada para iniciantes e curiosos na área teatral, professores, estudantes e público em geral.
A proposta da oficina é fazer uma abordagem das artes cênicas e posteriormente a prática teatral para iniciantes. O ator e músico Gabriel Sá participará da oficina relatando experiências vividas no mundo cênico.
Juliana de Almeida é atriz profissional (DRT 5055/Sated-MG - RPMT 8588), escritora e diretora teatral. Iniciou sua carreira artística no Conservatório de Poços de Caldas com a saudosa professora Nicionelly de Carvalho (Nicinha) nos anos 90. Juliana teve grande contribuição no surgimento de projetos culturais na cidade, tais como Clínica da Alegria, Charanga dos Artistas e sempre participou efetivamente das artes cênicas em Poços de Caldas. Possui um currículo altamente capacitado indo desde oficinas com os grupos Galpão, Armatrux, Gira Mundo e Ponto de Partida a uma extensa carga horária na técnica teatral "clown". A atriz já participou de mais de quarenta montagens teatrais de humor a drama, de teatro infantil ao teatro do absurdo.
Atualmente Juliana de Almeida é diretora artística da Cia. Tema de Artes Cênicas (Instituto Cultural de Arte-Educação) e vem gerenciando vários projetos cênicos em empresas e o Circuito Teatral.
A oficina faz parte do projeto “Ciclo de Oficinas Culturais Juventude e Cidadania”, através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura com apoio cultural da Alcoa Poços de Caldas. O evento será no Instituto Cultural Companhia Bella de Artes, parceiro do projeto, situado no Edifício Manhattan, Rua Prefeito Chagas, 305, Andar Pilots, com entrada franca.
Maiores informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico: www.ciclodeoficinas.blogspot.com, ou através dos telefones 9854 9008, com Greice Keli, Assessora Pedagógica do projeto ou com Diney Lenon, Coordenador do projeto através do telefone: 9976 1513.

domingo, 24 de outubro de 2010

Rock de Subúrbio - Garotos Podres



Uma das maiores bandas punk do Brasil e do mundo. Essa música nos leva a refletir, dentre outros, sobre a alienação juvenil. Viva o rock nacional!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O governo dos nossos pesadelos




Se a Dilma não é o governo dos nossos sonhos, certamente o Serra é o governo dos nossos pesadelos.
Concluído o primeiro turno do processo eleitoral, há inúmeras análises políticas que buscam interpretar o resultado das urnas e vislumbrar, de imediato, sinais dos possíveis resultados do segundo turno, que será realizado dia 31. Junto com tantas outras análises que surgirão, o trabalho dos marqueteiros dos partidos políticos que estão na disputa, a busca de alianças com os partidos derrotados e as mudanças no que insistem em denominar de programa de governo, na tentativa de agradar o senso comum, irão predominar nos espaços noticiosos até o último dia desse mês.
A campanha eleitoral ficou polarizada entre candidata do PT, Dilma Roussef e o candidato tucano José Serra. O resultado eleitoral, ainda por motivos não totalmente decifráveis, desfez essa polarização com os quase 20 milhões de votos que obteve a candidata Marina da Silva, do PV. Assim, não se concretizou a vitória da candidata do governo Lula no primeiro turno, como era a expectativa.
É possível que o fracasso da eleição plebiscitária – polarização entre o governo FHC e o governo Lula – se deva aos ataques e manipulações de baixo nível protagonizadas pela mídia burguesa, pela sórdida campanha realizada pelos setores religiosos mais conservadores das igrejas Católica e Evangélicas à candidatura de Dilma.

Mas também não é possível ignorar que uma parcela significativa dos eleitores se sentiu decepcionada com a despolitização da campanha, que se propunha a confrontar com o governo neoliberal dos tucanos. Denunciar os descalabros que sãos os 16 anos de administração tucana em São Paulo ficou ausente da campanha. A corrupção acobertada pelo domínio sobre as assembleias legislativas, sobre os tribunais de contas e setores do poder judiciário e completa subordinação da mídia aos seus interesses asseguram a impunidade dos governo tucanos e vicejam lideranças políticas sem nenhum compromisso com a ética e com a verdade. Deixar as bandeiras históricas da classe trabalhadora aos candidatos sem chances de vitória eleitoral foi um erro da candidata petista. Militantes sociais, mesmo decepcionados com o governo Lula, mas cientes do que significa uma vitória tucana, sentiram-se órfãos nessa campanha. Estavam sem porta-vozes das bandeiras das lutas populares e os discursos bem elaborados nos gabinetes acadêmicos não os seduziram.
Lastimável foi também a atuação das autoridades eleitorais nesse processo. A história há de registrar a participação ativa da controvertida vice-procuradora-geral eleitoral, doutora Sandra Cureau. Sua tentativa de cercear a revista Carta Capital, por não estar subordinada aos interesses do candidato tucano e a resposta do editor da publicação semanal, Mino Carta, estarão registrados tanto nas escolas de jornalismo quanto das do poder judiciário eleitoral.
Coube ainda ao poder judiciário deixar indefinida a questão da “ficha limpa”. Milhares de eleitores votaram em candidatos e candidatas que não sabiam se estavam ou não aptos para disputar a eleição. Se o Tribunal agora decidir pela inaptidão do candidato, seus eleitores fizeram a papel de bobos, não porque são, mas pela incompetência daquele.
O mesmo se pode dizer da exigência legal da documentação para votar. A lei exigia o título de eleitor e um documento oficial com foto. É a bizarra situação jurídica em que um documento oficial tem que comprovar a veracidade de outro documento. O Supremo Tribunal Federal revogou a lei e exigiu obrigatoriamente um documento oficial com foto. Jogou-se o título de eleitor, definido pelas autoridades eleitorais que não teria foto, na lata do lixo.
Coube ainda mais um deslize do Supremo Tribunal Federal: a descoberta de que um de seus membros, Gilmar Mendes, (Dantas, para alguns da mídia), foi monitorado pelo candidato tucano na sessão que julgou a necessidade ou não de dois documentos para votar. Até o momento, nenhum pronunciamento do STF sobre esse caso vergonhoso a que foi submetido. O impeachment do Mendes/Dantas se torna um imperativo.

Sobre a mídia burguesa, talvez tenha sido a maior conquista da sociedade brasileira nesse processo eleitoral. Ela mesma - frente à fragilidade dos partidos direitistas - se outorgou o papel de ser o partido de oposição ao governo Lula. Não poupou espaços em seus noticiários para algumas lideranças do campo de esquerda – desde que fosse para falar de escândalos pontuais e atacar a pessoalmente a candidata Dilma. Não hesitou em massacrar o currículo de vida de pessoas públicas, mesmo sem provas. Recorreu a receptador de cargas de mercadorias roubadas, repassador de notas falsas de dinheiro, condenado pela justiça, para noticiar fatos não comprovados. “Assassinou” um senador (Romeu Tuma) hospitalizado. Enfim, caiu a máscara da mídia burguesa. Ganhamos!
Nesse sentido, precisamos consolidar essa vitória conquistando uma lei de controle social sobre os meios de comunicação, que garantam a liberdade de expressão e o direito a informação ao povo brasileiro. A bandeira da democratização da comunicação é da esquerda e dos movimentos sociais, não dos demotucanos e dos proprietários dos meios de comunicação.
Agora é o espaço de luta do segundo turno das eleições. Não há espaço em cima do muro. Os movimentos populares da Via Campesina brasileira, já no início do processo eleitoral, tomaram a definição de impedir o retrocesso ao governo neoliberal, representado pela candidatura de José Serra.

É hora de levar essa decisão, buscando a unidade, com todos os movimentos populares, sindicais e estudantis, do campo e da cidade. Se a Dilma não é o governo dos nossos sonhos, certamente o Serra é o governo dos nossos pesadelos.

Fonte: www.brasildefato.com.br

Wagner Moura: Eu apóio o MST!