A desigualdade racial no Brasil é escandalosa, um crime "naturalilzado" pela ideologia branca-dominante. Trata-se de, sobretudo, uma questão de classe, mas que tem uma forte conotação racial.
Os dados abaixo estão disponíveis no sítio da Ong CRIOLA
“O desinteresse pelas coisas que dizem respeito
ao negro é o que chamamos invisibilidade.”
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Marcelo Paixão, 2000
IDH AJUSTADO AO GÊNERO/ IDG 1999
Wânia Sant’Anna, 2001
ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, 1998:
Marcelo Paixão, 2000
________________________________________________________
Celso C. S. Simões
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
COBERTURA DO SUS, 1998:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
Maria do Carmo Leal e Silvana G. N. Gama, 2003
CARTEIRA ASSINADA, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
Ignácio Cano
Gláucio A. D. Soares
Dados coletados e Organizados por Jurema Werneck (CRIOLA/ RJ)
Os dados abaixo estão disponíveis no sítio da Ong CRIOLA
DADOS DO RACISMO
Desigualdade Racial em Números no Brasil Moderno
Desigualdade Racial em Números no Brasil Moderno
“O desinteresse pelas coisas que dizem respeito
ao negro é o que chamamos invisibilidade.”
Hélio Santos, A Busca de um Caminho para o Brasil
São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2001
São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2001
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Marcelo Paixão, 2000
________________________________________________________
Fator regional:Segundo o economista e professor da UFRJ Marcelo Paixão, autor da pesquisa, o diferencial entre o IDH de brancos e negros é mais acentuado na região sul (48 postos a favor dos brancos) e sudeste (46 postos a favor dos brancos).
_______________________________________________________________
Fator regional:Segundo o economista e professor da UFRJ Marcelo Paixão, autor da pesquisa, o diferencial entre o IDH de brancos e negros é mais acentuado na região sul (48 postos a favor dos brancos) e sudeste (46 postos a favor dos brancos).
_______________________________________________________________
IDH AJUSTADO AO GÊNERO/ IDG 1999
Wânia Sant’Anna, 2001
ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, 1998:
Marcelo Paixão, 2000
________________________________________________________
Mortalidade Materna:Pesquisa de Alaerte Martins no estado do Paraná, informa que o risco de morte das mulheres negras é 7,4 vezes maior do que o das brancas. E nos lembra, citando a Organização Mundial de Saúde que “uma morte materna afeta diretamente um número grande de membros da família e da comunidade que depende dela. As mortes maternas, quando muitas, podem produzir graves conseqüências para as comunidades, as nações e a população.”
- Ver artigo Maior Risco para Mulheres Negras no Brasil, Jornal da Rede Saúde nº 23, março de 2001
_______________________________________________________________
- Ver artigo Maior Risco para Mulheres Negras no Brasil, Jornal da Rede Saúde nº 23, março de 2001
_______________________________________________________________
MORTALIDADE INFANTIL, 1997
Celso C. S. Simões
Afirma Estela Cunha que, segundo os dados, os filhos de mães negras no nordeste têm um risco de morte antes de completar 1 ano de vida 44% maior do que os filhos de mães negras residentes no sul. E que, se comparados aos filhos de mães brancas residentes na região sul ,os filhos de mães negras residentes no nordeste tem um risco 63% maior de morrer antes de completar 1 ano.
- Ver artigo , Mortalidade Infantil e Raça: as diferenças da desigualdade, Jornal da Rede Saúde nº 23, março de 2001
- Ver artigo , Mortalidade Infantil e Raça: as diferenças da desigualdade, Jornal da Rede Saúde nº 23, março de 2001
ACESSO À EDUCAÇÃO, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
ACESSO À SAÚDE, 1998:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
COBERTURA DO SUS, 1998:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
ATENDIMENTO DIFERENCIADO:
Maria do Carmo Leal e Silvana G. N. Gama, 2003
CARTEIRA ASSINADA, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
COBERTURA PREVIDENCIÁRIA, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
TRABALHO INFANTIL, 1992 -2001
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
ACESSO À MORADIA, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
OCUPAÇÃO DE MORADIA INADEQUADA, 1992 - 2001:
IPEA, Desigualdade Racial: Indicadores Socioeconômicos 2003
MEIO AMBIENTE:A idéia de que a degradação ambiental, a contaminação – ou (...) os efeitos adversos da mudança climática – se distribui igualmente está presente e invade a retórica e as políticas de demasiadas instituições encarregadas de proteger o ambiente ‘global’. (...)[E] distraem aos funcionários que determinam as políticas e aos acadêmicos de se darem conta de que existe um padrão de exposição desproporcional a danos ambientais e degradação entre aqueles que se encontram marginalizados.
Globalmente, aqueles nas margens tendem a ser minorias raciais ou étnicas, pobres, menos escolarizados, sem poder político, ou todas as anteriores.
Globalmente, aqueles nas margens tendem a ser minorias raciais ou étnicas, pobres, menos escolarizados, sem poder político, ou todas as anteriores.
- Dorsey, Michael K. Justicia ambiental para todos! – incluyindo los pobres!, 2002
RACISMO AMBIENTAL NOS EUA:
• Há depósitos clandestinos de lixo tóxico em 3 de cada 5 comunidades afroamericanas ou latinas;
• Três dos cinco maiores poluidores comerciais de lixo tóxico estão instalados em comunidades predominantemente negras ou latinas
• Há depósitos clandestinos de lixo tóxico em 3 de cada 5 comunidades afroamericanas ou latinas;
• Três dos cinco maiores poluidores comerciais de lixo tóxico estão instalados em comunidades predominantemente negras ou latinas
"DE QUEM VOCÊ TEM MAIS MEDO: POLÍCIA OU BANDIDO?"
LETALIDADE DA AÇÃO POLICIAL, RJ, 1993 - 1996:
Ignácio Cano
Homicídios por 100 mil hab., 2000
Gláucio A. D. Soares
________________________________________________________
Com base nas taxas por 100 mil habitantes, em 2001, para cada 100 brancos morreram assassinados (vítimas de homicídios) 170 negros (soma de “pretos” e “pardos”).
Se negros e brancos tivessem a mesma taxa de homicídios, 5647 negros não teriam sido assassinados no Brasil, em um único ano.
As taxas homicídios de “pretos” e “pardos” são estatisticamente diferentes. Os “pretos” em 2000 tiveram taxa de vitimização por homicídios 24% mais alta do que “pardos”, indicando que a cor da pele/raça influenciou o risco de ser assassinado e que quanto mais negro, maiores as chances.
Com base nas taxas por 100 mil habitantes, em 2001, para cada 100 brancos morreram assassinados (vítimas de homicídios) 170 negros (soma de “pretos” e “pardos”).
Se negros e brancos tivessem a mesma taxa de homicídios, 5647 negros não teriam sido assassinados no Brasil, em um único ano.
As taxas homicídios de “pretos” e “pardos” são estatisticamente diferentes. Os “pretos” em 2000 tiveram taxa de vitimização por homicídios 24% mais alta do que “pardos”, indicando que a cor da pele/raça influenciou o risco de ser assassinado e que quanto mais negro, maiores as chances.
- Soares, Gláucio Ary Dillon, exposição A cor da morte, apresentada no
seminário Violência e Racismo,Candido Mendes, setembro de 2000________________________________________________________
seminário Violência e Racismo,Candido Mendes, setembro de 2000________________________________________________________
Acesso à Justiça:
• Réus negros tendem a ser mais perseguidos pela vigilância policial;
• Réus negros experimentam maiores obstáculos de acesso à justiça criminal e maiores dificuldades de usufruir do direito de ampla defesa assegurado pelas normas constitucionais;
• Em decorrência, réus negros tendem a merecer um tratamento penal mais rigoroso, representado pela maior probabilidade de serem punidos comparativamente aos réus brancos.
• Réus negros experimentam maiores obstáculos de acesso à justiça criminal e maiores dificuldades de usufruir do direito de ampla defesa assegurado pelas normas constitucionais;
• Em decorrência, réus negros tendem a merecer um tratamento penal mais rigoroso, representado pela maior probabilidade de serem punidos comparativamente aos réus brancos.
Adorno, Sérgio. Violência e racismo: discriminação
no acesso à justiça penal. 1996
no acesso à justiça penal. 1996
________________________________________________________
Hoje, a negação da realidade social da “raça” e da necessidade que dela decorre de focalizar as políticas públicas nos segmentos historicamente discriminados se presta à perpetuação da exclusão e dos privilégios que a ideologia que o sustenta produziu e reproduz cotidianamente.
- Sueli Carneiro, Ideologia Tortuosa. Brasília, Correio Braziliense, 2003________________________________________________________
Dados coletados e Organizados por Jurema Werneck (CRIOLA/ RJ)
Nenhum comentário:
Postar um comentário